O termo malthusiana refere-se às teorias populacionais que seguem os princípios estabelecidos por Thomas Malthus no século XIX. Em resumo, a teoria malthusiana afirma que a população humana tende a crescer exponencialmente enquanto os recursos naturais crescem linearmente; portanto, cedo ou tarde, a escassez de recursos levará a conflitos e dificuldades. Malthus acreditava que a fertilidade humana era inerente à natureza humana e que, portanto, a única maneira de controlar o crescimento populacional era por meio de mecanismos "preventivos" ou "positivos". Os mecanismos preventivos seriam aqueles que incentivariam o autocontrole da população, como a abstinência sexual ou o adiamento do casamento. Os mecanismos positivos, por sua vez, seriam aqueles que forçariam a redução da população, como a fome ou epidemias. A teoria malthusiana gerou muitos debates e críticas ao longo dos anos, com muitos argumentando que a tecnologia e a inovação poderiam permitir o aumento da produção de alimentos e recursos em um taxa maior do que a população humana pode crescer. No entanto, os defensores da teoria malthusiana apontam para o fato de que, em muitas partes do mundo hoje, a escassez de recursos é um desafio crescente e que muitas vezes é causada pela superpopulação. Em suma, o legado malthusiano continua a ressoar na sociedade moderna, levantando questões importantes sobre a densidade populacional e sua relação com os recursos naturais disponíveis.
