O sincretismo religioso é um fenômeno que ocorre quando diferentes tradições religiosas se misturam e se fundem, criando uma nova prática religiosa. É comum em muitas partes do mundo, especialmente em países onde a diversidade religiosa é grande. Um exemplo de sincretismo religioso é o Candomblé, uma religião brasileira que combina elementos das religiões africanas, catolicismo e espiritismo. No Candomblé, orixás africanos são adorados como santos católicos e seus rituais incluem elementos de ambas as religiões. Mas o sincretismo religioso também pode ser problemático. Muitas vezes, ele é resultado da força da colonização e da imposição de religiões estrangeiras aos povos colonizados. Nesses casos, o resultado pode ser uma perda de identidade e cultura, além de um enfraquecimento da fé original das comunidades. Outro exemplo é o Xintoísmo, que combina elementos do animismo nativo japonês com o budismo e o confucionismo, porém em alguns casos acabou perdendo características únicas da religião nativa. Alguns críticos argumentam que o sincretismo religioso é superficial e que não há uma compreensão real das tradições religiosas envolvidas. Outros acreditam que ele pode ser positivo, levando a um maior entendimento e tolerância entre diferentes culturas e crenças religiosas. De qualquer maneira, o sincretismo religioso é um fenômeno que tem sido estudado por muitos acadêmicos e continua a ser um tópico importante dentro do estudo da religião e da cultura em todo o mundo.